1 – Ter câncer é uma sentença de morte

Quando o câncer de mama é diagnosticado precocemente, as chances de sobrevida são de 97%. E mesmo quando a doença já está em estágio III (numa escala que vai até o IV) as chances de sobrevida ainda são de 72%. Pensar na doença como uma sentença de morte não condiz com a realidade de milhares de pessoas que vencem o problema.

2 – Se faço o autoexame, não preciso fazer a mamografia

O autoexame é importante, mas não substitui os outros exames preventivos. A mamografia é capaz de detectar o câncer muito antes de ele ser percebido no autoexame. E quanto antes o problema é identificado, maiores as chances de cura.

3 – Se não tenho histórico da doença na família, não preciso fazer os exames

Independente de histórico familiar, uma a cada oito mulheres irá desenvolver câncer de mama até os 70 anos. Quem tem histórico na família deve estar mais atenta, mas todas as mulheres precisam fazer os exames de prevenção.

4 – Uso de desodorante pode causar câncer de mama

Ainda não foi descoberta nenhuma relação entre o uso de desodorantes (sejam antiperspirantes ou não) com a incidência de câncer de mama. Embora seja possível que o uso de antiperspirantes cause o entupimento de algumas glândulas sudoríparas, isto não tem qualquer relação com o câncer de mama.

5 – Silicone causa câncer

Em 2015, um estudo na França percebeu uma relação entre a Mamoplastia de aumento e um tipo raro de câncer chamado ALCL. Mas o índice de acometimento do ALCL é de um caso para cada 500 mil a 3 milhões de mulheres com implantes. Ou seja, em números gerais, as chances de alguém com silicone desenvolver câncer são as mesmas de quem não tem prótese.

6 – Se tenho câncer de mama, não posso amamentar

As células cancerígenas não passar para o bebê nem alteram a qualidade do leite. Os exames de investigação do câncer – como Raio X, ressonância magnética, etc – também não trarão prejuízos ao leite materno ou ao bebê. No entanto, os tratamentos com Quimio ou isótopos radioativos podem sim ter alguma interferência, sendo recomendado parar de amamentar quando se iniciar o tratamento.