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Câncer de mama: lidando com o tratamento

Ao começar o tratamento do câncer de mama é importante estar atenta a alguns cuidados que vão dar mais qualidade de vida à paciente e contribuir na luta contra a doença.

Atividade física X Fadiga

O efeito colateral mais comum a quem faz tratamento para o câncer é a fadiga, aquela sensação constante de cansaço. A prática de atividades físicas é uma ótima forma de garantir mais disposição, mas deve ser feita com cautela, respeitando os próprios limites. Caso a paciente tenha passado por esvaziamento axilar, deve evitar levantar pesos e fazer movimentos bruscos com o braço afetado.

Diminuindo o ritmo e dividindo tarefas

A fadiga também afetará as atividades diárias. É importante que a paciente respeite seu novo ritmo e tenha em mente que as limitações são passageiras. Peça ajuda, reduza suas tarefas e responsabilidades, cuide bem do seu sono, descanse e foque suas energias no que for realmente essencial.

Evite os fatores de risco

Por mais que pareça óbvio, é bom lembrar que o cigarro, a bebida alcoólica, a obesidade, os tratamentos de reposição hormonal etc, que são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, precisam ser evitados durante o tratamento.

Alimentação

Também é fundamental manter uma boa alimentação, com muita água, frutas, legumes e verduras e evitando sal, açúcar e gordura.

De olho nas alterações hormonais

O tratamento de câncer de mama também pode alterar a produção de hormônios femininos, o que causará a parada dos ciclos menstruais e problemas como insonia, diminuição do humor e da libido, secura vaginal e dor durante as relações sexuais. A terapia de reposição hormonal não é uma opção para estas pacientes, mas outras alternativas podem ser conversadas com o médico para atenuar tais efeitos colaterais.

Converse com seu parceiro

Não existe nenuma restrição médica à prática de relações sexuais durante o tratamento do câncer de mama. No entando, as alterações hormonais, bem como a autoestima abalada pela perda da mama podem interferir na vida sexual da paciente. Contar com o apoio do parceiro é fundamental, mas para isto é necessário um diálogo franco, expondo as inseguranças e os medos.

Atenção ao linfedema

Quando a paciente passa por esvaziamento axilar ou por radioterapia, é possível que os vasos e gânglios linfáticos sejam removidos ou danificados, causando o linfedema. O problema se trata de um bloqueio do sistema linfático que causa a retenção de líquido e consequente inchaço de algum membro. Nas pacientes de câncer de mama, acomete o braço que recebeu tratamento (ou que é próximo ao seio tratado).

Cuidados como manter o braço limpo, procurar depilações que não machuquem a região e deixar as injeções e os exames de sangue para o outro braço ajudam a evitar o linfedema, mas não garantem que a paciente não o desenvolverá. Uma a cada cinco mulheres que passaram por tratamento para o câncer de mama terão o problema. Esteja atenta ao inchaço, que surge gradualmente, e informe qualquer alteração ao médico.

 

 

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